domingo, 21 de agosto de 2011

Respiração - segunda parte

Como corrigir a respiração deficiente

Geralmente nas pessoas sadias, a respiração se faz mais fortemente por uma narina do que por outra, variando o lado de duas em duas horas. Durante duas horas, a narina direita funciona mais fracamente do que a esquerda para, depois de duas horas, mudar e então é a esquerda que mais trabalha. As pessoas que sofrem de nariz entupido de um dos lados gozam menos saúde do que os que respiram normalmente. Por isso deveriam aprender a conservar em bom estado funcionando ambas as narinas.
Para desobstruir uma das narinas, pode-se colocar na axila do lado oposto um volume como o de um livro, ou o punho fechado por alguns minutos. Assim que ocorrer a desobstrução da narina, desfazer a pressão, pois se continuar com a pressão poderá obstruir a narina do mesmo lado.

Ativação do diafragma

Trata-se de exercício puramente mecânico sem qualquer preocupação com a respiração. Em pé ou sentado, tendo previamente esvaziado os pulmões, movimentar a barriga suavemente para frente e para trás sob a ação do diafragma.

Limpeza do pulmão

Geralmente o pulmão funciona com um terço de sua capacidade máxima, porque tanto a inspiração como a expiração não são feitas com todo o pulmão, mas apenas com este um terço. Deste modo boa quantidade de ar fica estagnada, sem renovação, sujeita a degenerar-se e deteriorar o próprio pulmão e, portanto, a saúde. Por este motivo deve-se expulsar do pulmão este ar residual. Deve-se proceder com o esvaziamento dos pulmões, como no exercício anterior, seguido de uma pequena tosse ou de uma pequena inclinação do tórax para frente. Completar puxando o diafragma para cima e comprimindo a musculatura abdominal. Encolher ao máximo o abdômen como que desejando encostar o umbigo às costas. É prudente lembrar que isso não deve ser feito de estomago cheio.

Músculos da Respiração

O ato de inflar e desinflar os pulmões é possível através de movimentos que acarretem aumento e redução do volume no interior da caixa torácica, onde os pulmões estão localizados.
Pode-se expandir o volume da caixa torácica levantando as costelas e contraindo o diafragma. Para retrair o volume da caixa torácica faz exatamente o contrário: rebaixa-se as costelas enquanto se relaxa o diafragma.
Os diversos músculos da respiração auxiliam tanto na inspiração quanto na expiração, o que requer mudanças na pressão dentro da cavidade torácica. Os músculos da respiração trabalham para mudar esta pressão, através da alteração das dimensões da cavidade torácica.
Os músculos principais da inspiração são os músculos intercostais externos e o diafragma.
Os músculos acessórios são o esternocleidomastóideo e os músculos escalenos.
Músculos inspiratórios: Os principais são diafragma e os músculos intercostais externos. A função deles é produzir o aumento da caixa torácica. A contração do diafragma promove o descenso da parte inferior da caixa torácica, o que a expande no sentido vertical. Os intercostais externos e músculos cervicais elevam a parte anterior da caixa torácica, alterando o ângulo das costelas e alongando a espessura antero-posterior da caixa torácica. A inspiração é um fenômeno ativo de expansão da caixa torácica, decorrente fundamentalmente da contração dos músculos inspiratórios, que constituem uma verdadeira bomba respiratória.
Músculos expiratórios: Os principais são os abdominais e os intercostais internos. A função deles é produzir a diminuição da caixa torácica. Os Abdominais puxam a caixa torácica para baixo reduzindo a espessura e forçam o deslocamento para cima do conteúdo abdominal, o que empurra também o diafragma para cima diminuindo o tamanho da cavidade torácica. Os intercostais internos tracionam as costelas para baixo, isso diminui o tamanho do tórax. Normalmente a expiração é passiva e ocorre pelo relaxamento principalmente do diafragma.
Os pulmões só podem expandir plenamente mediante a utilização e do controle correto destes músculos, deste modo, resultará na capacidade de atingir o grau máximo de expansão pulmonar e, assim, uma melhor qualidade de vida obtida pelas propriedades do ar.